Todos sabem que os negócios digitais já representam um imenso impacto em nossas vidas, sendo considerados, inclusive, como a quarta revolução industrial no mundo.

Estamos falando aqui de sites, programas e aplicativos de celular, que são criados todos os dias para inovar e facilitar o nosso cotidiano.

O mercado digital é um meio ainda incipiente e em franca expansão, sendo extremamente fértil em ideias e soluções inovadoras ao nosso cotidiano.

A imensa maioria dos empreendedores, de uma forma ou de outra, possui interesse em explorar esse interessante mercado, mas deve ter consciência de que ele implica em algumas peculiaridades.

Falaremos aqui sobre elas:

O que são negócios digitais?

Os negócios digitais são, de uma forma bastante ampla, aqueles que se utilizam desta tecnologia para agregar valor e inovação em modelos de negócios defasados ou ainda não explorados.

Por conveniência, a maioria desses negócios se utiliza da Internet. Mas essa não é a regra.

Vejamos, por exemplo, uma empresa que vende um sistema interno para lojas (SAP), que possibilita um processamento mais rápido no inventário do estoque.

Esse sistema é digital, em provedores internos dessa empresa.

Entretanto, ele não está na Internet, para acesso público.

No caso, a loja se utiliza desse serviço por um sistema fechado, com login e senha.

Um negócio digital, por conceito, não é só um site ou um e-commerce, mas toda e qualquer empresa que se utilize de tecnologia digital para agregar soluções inovadoras e melhorias.

Por que os negócios digitais são disruptivos?

Como já dissemos, os negócios digitais trazem, via de regras, algum tipo de inovação em modelos de negócios defasados ou ainda não explorados, através de tecnologias digitais.

Entretanto, dependendo do grau de inovação, essa mudança poderá causar um impacto disruptivo.

A disrupção é a quebra ou interrupção de algo que já existe, podendo ser um processo, um negócio, ou até mesmo um mercado.

Os computadores, por exemplo, causaram a disrupção das máquinas de escrever.

Assim como as máquinas digitais causou a disrupção das máquinas com filme.

Assim como o telefone celular causou a disrupção das máquinas digitais (pelo menos no mercado amador).

A disrupção é a nova ordem mundial, pois ela gera, efetivamente, melhorias em nosso cotidiano.

É uma tendência reconhecida, por exemplo, que as tecnologias digitais de “streaming“, como o YouTube e a NetFlix, causarão, no médio prazo, a disrupção da televisão.

Portanto, tendo em vista que os negócios disruptivos geram grande interesse e melhorias para o mercado, são evidentes os ganhos financeiros de empresas que adotam essa estratégia.

Por isso, os negócios digitais recebem tanto interesse de investidores.

Quais são os negócios digitais?

Os principais negócios digitais, dentre outros, são:

 

  • Tech companies em geral – negócios que empregam diversos tipos de tecnologia;
  • Fintechs – empresas digitais no setor financeiro;
  • Insurtechs – empresas digitais no setor de seguros;
  • Regtechs – empresas digitais no setor regulatório;
  • Lawtechs – empresas digitais no setor jurídico;
  • Agências – empresas digitais com soluções em marketing e relacionamento;
  • Aplicativos – negócios criadores de um ambiente virtual com soluções inovadoras;
  • Redes Sociais – negócios criadores de ambiente virtual de relacionamento;
  • Jogos e Entretenimento – empresas desenvolvedoras de jogos no ambiente virtual.

Qual é a função do Jurídico nos negócios digitais?

O apoio jurídico é fundamental nos negócios digitais.

Isso porque, tendo em vista o seu alto teor de inovação e valor agregado, trata-se de um ambiente de alto risco.

Este alto risco, aliás, pode ser dividido em dois importantes fatores:

 

  • Risco perante os clientes

Todo negócio novo pode apresentar falhas no curso do tempo. Negócios disruptivos como o Uber e o AirBNB correm, diariamente, um alto risco jurídico, se, por exemplo, um prestador cadastrado causar algum dano ao cliente.

Portanto, é essencial que esses negócios criem contratos de retaguarda bastante sólidos, evitando assim problemas judiciais futuros.

 

  • Risco perante concorrentes

Um negócio disruptivo envolve, via de regra, uma nova ideia, totalmente inovadora, que acarretará no desenvolvimento de uma tecnologia ou processo único.

Nesses casos, portanto, pelo menos no início, a ideia vale mais que o negócio.

Portanto, o empreendedor digital deve se utilizar dos meios jurídicos, através de contratos e documentos, ou até mesmo de medidas legais, para proteger o seu negócio e sua propriedade intelectual.

Qual é o papel do advogado?

 

Neste cenário, a melhor opção é a contratação de um advogado que seja especialista na área do Direito Digital, bem como em contratos.

Assim, o empreendedor terá a segurança de poder “abrir” a sua ideia ao mercado e aos investidores.

Também é essencial a terceirização dos serviços jurídicos para um escritório de advocacia especializado.

Esta medida, reconhecida pelo mercado como a mais efetiva, garante:

  • Baixo custo das operações jurídicas, sempre na forma de custo fixo;
  • Rapidez na entrega de contratos e documentos;
  • Responsabilidade terceirizada para eventuais falhas documentais ou contratuais;
  • Ênfase no consultivo preventivo, diminuindo riscos;
  • Padronização e conformidade de instrumentos jurídicos;
  • Sintonia estratégica entre a área de negócios e o jurídico;
  • Medidas e alternativas para a solução de litígios.

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