Consultivo Preventivo
O Consultivo Preventivo é uma excelente opção para quem busca ter proteção jurídica em seus negócios e atos da vida civil.
Por mais que o consultivo seja mais comum área cível – e mais especificamente no cotidiano empresarial – sempre dizemos que as medidas jurídicas de prevenção se aplicam a todas as áreas do Direito.
O importante é conhecer os riscos e neutralizá-los, antes que o problema apareça.
Como ter proteção jurídica?
Todos os negócios e atos da vida civil são uma criação de quem pretende utilizá-los.
No caso, uma pessoa deseja realizar um negócio (por exemplo, comprar um imóvel), e passa a criar um cenário para que o negócio aconteça, ou seja, buscando pessoas, objetivos, condições de arcar com o pagamento, etc…
É neste caminho que os riscos aparecem.
O problema, entretanto, é que nem sempre a pessoa terá a formação técnica para identificar esses riscos.
Por isso, é essencial a intervenção de um advogado, visando dar proteção jurídica, sob sua responsabilidade profissional, ao cliente.
O consultivo preventivo, portanto, é de grande importância nas seguintes áreas:
- Análise e elaboração de documentos;
- Análise do perfil e dos riscos inerentes às partes;
- Análise e elaboração de contratos;
- Acompanhamento de diligências e tratativas;
- Negociação;
- Dentre outras…
Quais são os tipos de consultivo preventivo?
O consultivo preventivo ocorre em duas fases muito distintas: antes e durante o negócio.
Essa distinção é muito importante, pois a forma e o tempo de atuação, em cada uma dessas fases, são bastante peculiares:
- Antes do negócio
O consultivo preventivo anterior ao negócio é a única medida que confere segurança máxima.
Isso porque o advogado, bem como o seu cliente, terão tempo hábil para analisar todos os riscos envolvidos.
Além disso, terão plena liberdade para elaborar toda a documentação necessária para garantir total proteção jurídica ao negócio.
É importante esclarecer, também, que nesta fase, o cliente poderá desistir do negócio, se o advogado assim o aconselhar.
Finalmente, como tudo é feito com calma e segurança, é a alternativa mais com menor custo ao cliente.
- Durante o negócio
O consultivo preventivo pode ocorrer já com o negócio em andamento. Isso, aliás, é o mais comum, já que o advogado é chamado quando a parte começa a ficar insegura, muitas vezes pressentindo um problema.
Entretanto, já iniciado o negócio, as regras do jogo são outras.
Isso porque, muitas vezes, o advogado deverá “consertar” alguns problemas que já ocorreram, com bem menos ferramentas do que teria, se tivesse entrado antes.
Além disso, o advogado e seu cliente tem bem menos tempo para analisar as suas opções.
Muitas vezes, o consultivo deve ser feito na hora, por telefone, sem que haja muito tempo de estudo e soluções estratégicas.
É também importante esclarecer que nem sempre o cliente terá a garantia de poder desistir do negócio, sem pagar para a outra parte algum tipo de compensação financeira.
Por isso, dizemos que o consultivo nesta fase confere uma proteção mais relativa ao cliente, gerando custos maiores, inclusive.
Proteção Jurídica: Uma mudança de mentalidade
As pessoas tem, culturalmente, o hábito de só procurar um advogado quando o problema aparece.
O consultivo preventivo é uma excelente opção para mudar essa mentalidade.
Isso porque, por mais que haja um custo jurídico inicial, fica garantido que não haverá problemas no futuro.
Assim, é importante consultar um advogado de confiança, preventivamente, para uma estratégia de atuação mais correta aos interesses do cliente.
Qual o trabalho do advogado?
O trabalho inicial do advogado é conversar com o cliente e entender todas as questões envolvidas. Neste momento, é essencial que todas as informações sejam passadas pelo cliente, nos seus pormenores, ao profissional. No Direito, um pequeno detalhe pode mudar tudo, gerando perda de tempo e dinheiro.
Assim, após a definição de todo o cenário jurídico, o trabalho do advogado no consultivo preventivo é:
- Análise jurídica do negócio;
- Análise do perfil das partes e riscos envolvidos;
- Negociação;
- Análise e elaboração de documentos e contratos;
- Propostas alternativas para a solução dos litígios.
A principal função do advogado, entretanto, é, no longo prazo, gerar harmonia e paz às relações humanas, aplicando o Direito de uma forma a restituir as relações de amizade entre as pessoas.
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